A Polícia Cientifica de Investigação Criminal (PCIC) timorense, cujos efetivos tomaram hoje posse, representa a "convergência e união" das autoridades e uma maior eficácia na luta contra a criminalidade, disse o ministro da Justiça timorense. "Com a criação da PCIC pretende-se também enviar uma mensagem para o conjunto da sociedade. Este é um sinal de convergência e união num sinal mais eficaz na luta contra a criminalidade", disse Dionísio Babo. "E é também uma mensagem para os criminosos (...) há uma nova entidade que vos irá localizar e perseguir", disse ainda. Para o ministro da Justiça, Dionísio Babo, o PCIC marca um novo ciclo que representou "esforço material, humano e financeiro" tanto a nível do Governo timorense como dos parceiros internacionais, incluindo Portugal. Com esta "meta importante no desenvolvimento institucional" de Timor-Leste, disse, nasce um novo órgão auxiliar da justiça" que vai atuar na investigação da "criminalidade grave, organizada e complexa". Funções que até aqui estavam a ser asseguradas pelos serviços de investigação da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e que apesar de serem assumidas pela PCIC devem consolidar-se com um "espírito de cooperação e partilha de conhecimento" entre as várias estruturas. "A luta contra a criminalidade grave organizada e complexa exige mais e melhor cooperação entre as entidades existentes", disse. "No mundo onde a criminalidade não conhece fronteiras, Timor-Leste fruto da sua fronteira terrestre e marítima, com grande circulação em numerário, deve estar consciente das dificuldades e desafios que enfrenta", sublinhou.
|